Cyrus Vance Jr., o procurador de Manhattan, em Nova Iorque, congratulou-se com a condenação de Renato Seabra pelo homicídio deCarlos Castro, um crime qe descreveu como "brutal e sádico".
"Este foi um crime brutal e sádico, em que Renato Seabra espancou, estrangulou e mutilou a sua vítima antes de o matar", disse o procurador, após a leitura do veredito.
"É particularmente trágico que Carlos Castro não apenas tenha sido traído pelo seu amante rejeitado, mas que tenha tido um fim muito doloroso e violento longe da sua casa", acrescentou.
Em comunicado, a procuradoria salienta que o veredito prova que Seabra matou Castro porque estava zangado por este terminar com a relação entre ambos.
"Depois de um prolongado ataque no quarto de hotel, o réu tomou um duche, retirou 1.600 dólares da carteira da vítima e pendurou um aviso de `não incomodar na porta do quarto. À saída do hotel, Seabra inesperadamente encontrou no lobby uma amiga da vítima, que testemunhou que o réu disse que Castro `já não sairia do quarto", refere o comunicado.
A defesa do jovem de Cantanhede pedia a absolvição argumentando que os problemas mentais de Seabra, diagnosticados pelos psiquiatras que o observaram depois do crime, o impediram de ter consciência dos seus atos.
O advogado de Renato Seabra, David Touger disse, à saída do tribunal: "Não é o que queríamos, obviamente". O advogado adiantou ainda que vai pedir recurso da decisão.
A mãe de Seabra, Odília Pereirinha, não quis comentar o veredito.
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